sábado, 21 de maio de 2022

A História do Seriado Chaves

 





A primeira vez que Chaves foi ao ar no SBT foi em 1984, no programa do Bozo. Desde então o programa foi um dos que obtiveram maior audiência na emissora.

O programa foi criado pelo mexicano Roberto Gómez Bolaños que também interpretada o personagem principal, Chaves. A princípio, a ideia era ser apenas um esquete dentro de outro programa da Televisa (que na época era conhecida como Televisión Independiente de México).

O esquete que se chamava O Chaves do Oito apenas contava a história de um simples garoto que vivia dentro de um barril em uma vila com diferentes vizinhos e problemas.

Lançado enfim em 20 de julho de 1971, o programa rapidamente se tornou querido pelo público, ganhando brinquedos, livros e jogos de vídeogames.


A saga simples da criança que possui histórias e piadas repetidas foi traduzida para mais de 50 idiomas. Além disso ele continua ativo em mais ou menos 30 países.


A história de Roberto Bolaños, criador de Chaves






Roberto Bolaños se tornou um gênio ao acompanhar a luta diária de sua mãe para conseguir manter a casa após a morte do marido. Além disso, o produtor e ator já foi lutador de boxe e jogador de futebol. Entretanto, abandonou a última carreira com a justificativa de que se cansou de fazer gols.

A princípio, Roberto tentou fazer engenharia, mas logo percebeu que o curso não era para ele. Posteriormente ele acabou encontrando um anúncio em um jornal que buscava novas pessoas para trabalhar na rádio e na televisão. Assim começou sua futura vida de sucesso.

Roberto começou como escritor de propagandas, entretanto, seu talento era tanto que logo recebeu um convite para escrever um programa de rádio. Sucesso. Logo o programa teve maior destaque, ganhando mais tempo de duração e uma chance de ir para a TV.




Na gravações, Bolaños começou a participar como ator, deixando claro que seu talento para a interpretação também era grande. Todavia, com um atrito entre o elenco, ele decidiu sair do show. Em seguida momentos difíceis vieram. Sua mãe faleceu, Roberto vivia uma crise criativa e seu novo programa tinha sido um fracasso.

Porém, convictos de seu talento, os donos da televisão deram liberdade para que Bolaños criasse qualquer programa que durasse 10 minutos. Foi nesse momento que ele começou a conhecer o pessoal que logo faria parte da turma do Chaves.


O princípio de Chaves







Foi no programa de 10 minutos que Roberto começou a chamar de Chespirotadas que ele conheceu o futuro Seu Madruga, o Professor Girafales e a Chiquinha. Aliás, também foi nele que o até então escritor começou a atuar propositalmente e como um personagem fixo.

O sucesso foi tanto que Roberto ganhou um programa só dele e não mais fazia uma participação de 10 minutos em outro show. Então ele criou Chapolin Colorado, que também ganhou fama rapidamente. Posteriormente veio Chaves, conhecido como El Chavo del Ocho.


O sucesso de Chaves




Aliás, no começo, Chaves não era um programa solo. Ele era apenas um quadro dentro do programa de Roberto. Contudo, a Televisa acabou surgindo nesse meio tempo, mudando o foco dos programas. Em seguida, Chapolin e Chaves, que só faziam parte do Programa de Chespirito, se tornando séries separadas com maior duração.

Chaves foi um sucesso durante muito tempo. E no decorrer de sua história, vários personagens saíram e voltaram para a série. Roberto sempre se adaptou a todas as mudanças, mantendo o grande sucesso. Contudo, em 1992, Chaves chegou oficialmente ao fim. Além da perda de personagens importantes, todos já estavam velhos para continuar.


Personagens de Chaves


Chaves – Roberto Gómez Bolaños






O criador do programa era também o personagem principal, Chaves. O rapaz é uma criança órfã que vive se escondendo dentro de um barril. Contudo, Chaves mora no número 8 do cortiço onde o programa acontece. Apesar das brigas e desavenças no local, todos os vizinhos são amigos e ajudam Chaves em seu dia-a-dia.

O ator e criador do programa faleceu com 85 anos em 2014.


Seu Madruga – Ramón Valdez







Seu Madruga era o pai de Chiquinha. Além disso, o personagem não gostava muito de trabalhar e vivia fugindo do Sr. Barriga, dono da vila, a quem ele devia vários meses de aluguel. Seu Madruga foi um dos personagens mais queridos de Chaves, contudo, chegou a deixar o programa uma vez.

Ramón faleceu com 64 anos em 1988, por causa de um câncer no estômago.


Quico – Carlos Villagrán






Quico era uma criança super mimada pela mãe. Com grandes bochechas, ele sempre tem dinheiro para comprar o que quiser e adora jogar isso na cara de Chaves. Contudo, os dois são amigos e vivem brincando juntos. Quico sempre tira Seu Madruga do sério e como resultado, sempre ganha beliscões.



Chiquinha – Maria Antonieta de Las Nieves






A menina baixinha e cheia de sardas é filha de Seu Madruga. Chiquinha é uma grande pestinha. Por ser a mais inteligente do trio que forma com Quico e Chaves, a menina sempre engana os dois colocando-os em enrascadas. Porém, mesmo com as brincadeiras, ela adora Chaves e está sempre disposta a ajudá-lo.



Dona Florinda – Florinda Meza






Mãe de Quico, Dona Florinda está sempre mal-humorada e vive brigando com Chaves, Chiquinha e Seu Madruga, que é sua eterna desavença. Entretanto, essa imagem acaba quando seu romance, Professor Girafales, chega até a vila para visitá-la.


Professor Girafales – Rubén Aguirre






Professor Girafales é, como o nome já diz, o professor das crianças da Vila. Também conhecido como Mestre Linguiça, Girafales não mora na vila. Todavia, ele a visita com frequência para levar flores a sua amada Dona Florinda.

Rubén Aguirre faleceu com 82 anos em 2016.


Dona Clotilde – Angelines Fernández






Provavelmente a personagem é mais conhecida como Bruxa do 71. Ela é uma senhora que vive sozinha e é apaixonada por Seu Madruga, que não a quer. Por outro lado, Dona Clotilde é a maior vítima das travessuras das crianças da vila. Mesmo assim, ela ainda se importa com todas, principalmente Chaves.


Angelines Fernández faleceu com 71 anos em 1994, em decorrência de um câncer na garganta.




Seu Barriga – Édgar Vivar






Seu Barriga é o dono da vila onde a maioria dos personagens vivem. Quase sempre ele é recepcionado no local por uma pancada (sem querer) de Chaves. Além disso, Seu Madruga vive fugindo dele para evitar a cobrança do aluguel. Seu Barriga vive fora da vila e é pai de Nhonho.

Por fim, mesmo sendo pão-duro, o personagem sempre ajuda Chaves. Aliás, foi ele quem levou o garoto para a conhecida viagem a Acapulco.



Nhonho – Édgar Vivar







Filho de Seu Barriga, Nhonho é super mimado e sempre tem os melhores brinquedos. Além disso, o garoto é bastante egoísta e nunca quer dividir seus lanches com Chaves. Ele apareceu pela primeira vez no programa em 1974, na escolinha, e depois passou a fazer parte do elenco principal.



Dona Neves – Maria Antonieta de Las Nieves







A personagem é bisavó de Chiquinha. Ela apareceu no programa pela primeira vez em 1978, entretanto, com a saída do Seu Madruga, ela acabou substituindo o personagem na vida de Chiquinha. Dona Neves também é muito inteligente e vive brigando com Dona Florida. Além disso, ela também evita a cobrança de Seu Barriga.



Godínez – Horácio Gómez Bolaños





Apesar de não aparecer tanto no programa, Godínez é presença confirmada nas cenas da escolinha. O garoto esperto e preguiçoso está sempre no fundo da sala com uma resposta pronta para qualquer pergunta feita por Professor Girafales.

Horácio Gómez Bolaños era irmão de Roberto, o Chaves, e faleceu com 69 anos em 1999.



Pópis – Florinda Meza 






Por fim, Pópis era a prima de Quico e sobrinha de Dona Florinda. Ela sempre estava com a boneca Serafina e costumava ser bastante ingênua. Por esse motivo, Pópis sempre era vítima das brincadeiras de Chaves e companhia. A personagem apareceu quando a atriz que fazia Chiquinha engravidou e precisou sair da série.



O fim de Chaves no SBT



Em agosto de 2020 foi noticiado que Chaves sairia do ar depois de 36 anos sendo exibido pelo SBT. Entretanto, essa escolha não foi da emissora. Na verdade, está acontecendo uma disputa entre a Televisa, televisão mexicana que tinha os direitos do programa e a família de Roberto.







Além disso, Chapolin também não pode mais ser exibido nas telinhas. Apesar da história ter ido a público, nem a Televisa, nem a família de Roberto se declarou sobre o acontecido. Quem decidiu esclarecer toda a história para os fãs foi o ator que interpretava Seu Barriga.

Ele contou que o Grupo Chespirito, empresa que cuida das licenças de exploração comercial dos personagens, havia cedido os direitos para a Televisa até 31 de julho de 2020. Contudo, essa data passou e a Televisa não quis pagar para obter novamente os direitos. Portanto, sem acordo, todos os direitos são agora dos herdeiros de Bolaños.

Por fim o SBT soltou uma nota afirmando estar na torcida para que ambas empresas entrem em um acordo. E claro, se isso ocorrer, o canal voltará com a programação antiga de Chaves e Chapolin.


Fonte: https://segredosdomundo.r7.com/chaves/#:~:text=O%20programa%20foi%20criado%20pelo,como%20Televisi%C3%B3n%20Independiente%20de%20M%C3%A9xico).


Espero que tenham gostado!



Abraços!




























A História da Propaganda



 A história da Propaganda Brasileira surgiu em meados de 1800, quando a mídia televisão ainda não existia. No Brasil, a propaganda está no sangue. Mascates, ambulantes e tropeiros foram os primeiros vendedores, pioneiros das vendas por telefone, catálogos e Internet. Na época, ninguém era cliente, e sim freguês. Foi com Tiradentes, com seus panfletos, seus cartazes e seus santinhos, que o Brasil conhece a primeira campanha política para a Independência.

O jornal foi criado em Londres por Hipólito da Costa, em 1806. Jornal, classificados, agencia de propaganda, o trio entra em cena em 1891, com a criação da “Empresa da Publicidade e Comércio”. No inicio do século, o radio trouxe os jingles, a imaginação e o sonho para a vida brasileira. No inicio dos anos 50, época da Radio Nacional, dos programas de auditório, das disputas de Emilinha e Marlene e dos Fãs-clubes organizados, apelidadas pelos cariocas de macacas de auditório.

No Brasil, 1950 marca a chegada da televisão , que como o radio, revoluciona a vida brasileira. Os “Anos de Chumbo”, como foram chamados os 20 de ditadura, marcaram até hoje a vida do brasileiro. O grande anunciante era o governo. Deu-se também o boom das telecomunicações e da Comunicação. As rádios FM conquistam um público impressionante. A TV a cores muda mais uma vez a propaganda. Na mídia impressa, o off-set e roto gravura abrem caminho para o padrão de qualidade na propaganda.

Até o final dos anos 80, as duplas de criação que surgiram nos anos 70 passaram a trabalhar em equipe, numa espécie de agencia sem paredes, que integrou Mídia, Planejamento e Criação.

Até o ano de 1900, as propagandas no Brasil baseavam-se em temas como compra e venda de móveis e até de escravos.

Um outro habito da época era a utilização de políticos em muitas propagandas. No começo do século, surgem as revistas, com a finalidade de promover anúncios. Em 1913, nasce a primeira agencia de publicidade, Eclética. A crise de 1929 e as revoluções de 1930 e 32, não só abalaram a economia, mas também paralisaram a propaganda totalmente. “A revolução de 1932 foi a implantadora da indústria no país”.

A primeira fase da propaganda no Rádio foi marcada pelo pioneiro Sangirardi Jr., essa se destacou pelos programas de grandes dimensões, musicais, locutores, programas de auditório, rádionovelas, com grandes recordes de audiência.

Na década de 40 as atividades publicitárias foram as mais turbulentas, problemas surgiram, o decréscimo violento no movimento de anúncios. O período de 1941 a 1945, foram anos de guerra também para a propaganda, guerra das trocas comerciais. Já o período de 1945 á 1950, o país procurando corrigir as falhas no desenvolvimento econômico e social pós-guerra.

Foi a “grande atração do momento”, facilidades de pagamento, tudo para agradar os consumidores.

Nasciam em 1949 os convênios entre agencias de propaganda, juntamente com a Associação Brasileira de Propaganda (ABA) e o Conselho Nacional de Imprensa (CNI) tempos mais tarde surgia a Associação Brasileira de Agencias de Propaganda (ABAP). Em 1950 o Brasil recebe sua primeira emissora de TV, a Rede Televisão Tupi de São Paulo.

Com a chegada da TV, incia-se a discussão sobre estratégias de marketing como propaganda, promoção e pesquisa de mercado para atingir as metas de vendas dos fabricantes, foi uma virada para as agências e todo o mercado publicitário brasileiro.

Fundou-se em 1951, pela necessidade de formar profissionais da área, a primeira Escola Superior de Propaganda. Com professores escolhidos entre os profissionais mais qualificados e empenhados a orientar e visar o lado prático.

O repórter fundador do Diários Associados, da TV Tupi, a frente de O Jornal do Rio de Janeiro, dono cadeia de jornais e emissoras de Rádio, e mais tarde o homem de propaganda, Assis Chateaubriant foi o criador do primeiro departamento de propaganda de um jornal no Brasil.

No período de 1960 à 1970, as agencias norte-americanas, ditaram as normas de criação. Veio então a época mais japonesa, (copiar, diminuir, baratear), que foi muito positiva, pois resultou em uma melhoria expressiva do ponto de vista de padrão criativo. Com a inauguração de Brasília, acreditava-se muito em uma descentralização imediata e enfim na criação de um mercado nacional.

Houve uma fusão de agencias, mesmo as que já possuíam alguma certa fatia do mercado, se uniram a outras para possuírem uma maior força.

A profissão ganha a universidade, tem seu reconhecimento em nível superior, trazendo certa sofisticação.

Um entre três publicitários contribuía muito para o avanço da propaganda no Brasil. A propaganda realmente começou séria no país apenas quando se iniciou a fabricação de automóveis aqui, antes não havia produções. Era inexistente o conceito de marketing como hoje se predomina, e talvez considerada indispensável, não se realizavam pesquisas motivacionais.

A propaganda ainda tem muito a evoluir, e num certo sentido, iremos atingir uma sinceridade enorme, podendo dizer coisas como são e não deixar que os preconceitos criem uma barreira entre nós e a realidade.

Moça os primeiros carregamentos de leite condensado chegaram ao Brasil no final do século XIX, juntamente com a Nestlé. Inicialmente o leite condensado era usado em épocas de escassez de leite, porem com um reposicionamento, ele chegou as cozinhas, no preparo de doces.

Historia da marca a jovem com trajes típicos no rótulo da Leite Moça, é uma camponesa suíça do século XIX. O nome em suíço, significava Vendedora de leite – La laitière. Quando chegou ao Brasil, procurou-se um nome equivalente, chegando à Milkmaid, tradução de La laitière, mas as pessoas tinham enorme dificuldade em pronunciar o nome, e passaram a chamar o produto de “esse leite da moça”, referindo-se a ilustração da camponesa. Assim, a Nestlé optou pela solução lógica de criar uma designação criada espontaneamente pelos consumidores. Foi assim que surgiu a tão tradicional Leite Moça. E a Moça é a marca que mais investe em marketing no ramo dos leites condensados, através de comunicação, renovação e inovação, de produtos e marketing de relacionamento.

O publico alvo da Moça, é o feminino, composto na maioria por donas de casa que fazem doces e sobremesas. Com a intenção de manter a empresa no mercado como a líder, ela investe muito em marketing. Inovando e renovando seus produtos.

Ferrari a paixão que a mantém, é a mesma que permeia a historia de um dos símbolos mais famosos do mundo. Enzo Ferrari teve a capacidade de unir A MARCA com o próprio talento, especialmente para o marketing.

Em julho de 97, comprou metade das ações da Maserati do grupo Fiat, ao qual ela própria hoje pertence. Atualmente a linha de automóveis Ferrari é composta pelos modelos 550 Maranello, 456M nas versões GT e GTA, o único com quatro lugares da marca e 355F1, com cambio similar ao utilizados nos carros de F1.

Bombril Em 1948 surgiu a Abrasivos Bombril, dedicada a produção de esponjas de lã de aço. Empresa pioneira no desenvolvimento de tecnologia própria. Marca forte, tradicional logotipo vermelho, promoções, programas de radio e televisão, assim a Bombril se transformou em marca referencia no mercado. Após o megasucesso até então pioneiro, a Bombril lança sua linha de limpeza. Foram criados o detergente Limpol, desinfetante Pinho Bril e o amaciante Mon Bijou. A missão da Bombril é facilitar o dia-a-dia em milhões de lares brasileiros.


Abaixo eu irei mostrar para vocês algumas propagandas dos anos 80:








Fonte: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/resumo--historia-propaganda.htm



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Abraços!












terça-feira, 17 de maio de 2022

História do Castelo Rá-Tim-Bum

 









Castelo Rá Tim Bum - História e Abertura



Um dos programas infantis de maior sucesso da TV brasileira. O Castelo Rá-Tim-Bum foi um programa infantil de televisão brasileiro produzido e transmitido pela TV Cultura. Voltado para o público infanto-juvenil e seguindo uma abordagem pedagógica, o programa estreou no dia 9 de maio de 1994 até deixar de ser produzido em 1997.


Parcialmente inspirado no também educativo Rá-Tim-Bum, deu origem a uma franquia televisiva, da qual também faz parte Ilha Rá-Tim-Bum. Castelo Rá-Tim-Bum é uma criação do dramaturgo Flávio de Souza e do diretor Cao Hamburger, com roteiros de Dionisio Jacob (Tacus), Cláudia Dalla Verde, Anna Muylaert, entre outros.

Devido ao seu caráter educativo, a produção fez parte da parceria entre Fiesp e TV Cultura, tal como vários programas infanto-educativos da emissora. Nos créditos, é possível ver os logotipos de: Fiesp, Sesi e Senai.


Confira a abertura inesquecível deste programa



Enredo:

Nino é um garoto de 300 anos que vive com seu tio, o Dr. Victor, um feiticeiro e cientista, e com sua tia-avó Morgana, uma feiticeira de 6.000 anos de idade. Os três moram num castelo no meio da cidade de São Paulo. 





Aprendiz de feiticeiro, Nino nunca frequentou uma escola, por causa da idade nada comum de 300 anos. Seus pais o deixaram morando com Victor e Morgana, porque precisavam viajar numa expedição no espaço sideral, levando seus dois irmãos mais novos. Apesar de ter amigos animais e sobrenaturais no Castelo, Nino, sentindo falta de amigos como ele, resolve fazer um feitiço que aprendeu com seu tio Victor, e acabou trazendo para o Castelo, três crianças que tinham acabado de sair da escola. 

Livre da solidão, Nino recebe a visita dos três diariamente, além das visitas especiais de um velho amigo seu, o entregador de pizza Bongô; da charmosa repórter de TV, Penélope; da lenda folclórica Caipora; e de um ET, o Etevaldo. Para preencher o lado maligno da história, está o Dr. Abobrinha, um especulador imobiliário que deseja derrubar o Castelo e construir em seu lugar um prédio de cem andares.




Fonte: https://www.propagandashistoricas.com.br/2014/02/castelo-ra-tim-bum-historia-e-abertura.html




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História do Desenho - Coragem o Cão Covarde

 



Quem não conhece o cãozinho rosa, mais medroso do mundo dos desenhos animados?

Estamos falando do personagem de 'coragem o cão covarde', imaginem só uma casa no meio do nada, deserto em volta, sem vizinho algum! A impressão é que essa casa está abandonada, mas habita nela um casal de idosos e o seu cãozinho.

Até aí, nada em especial, mas os acontecimentos que se passam com eles são para lá de bizarros. Eles são visitados constantemente por criaturas no mínimo assustadoras, todas cheias de más intenções. Entre estas criaturas estão assombrações, espantalhos, médicos loucos, gatos psicopatas, alienígenas, sombras maléficas e legumes vivos gigantes, é só algumas delas.

O conteúdo dessa animação vai muito mais além do que se possa imaginar. O enredo daria margem para um bom filme de terror, pelas características macabras do desenho animado, sendo a simplicidade de suas histórias, o resultado do grande sucesso, agradando tanto o público infantil quanto o adulto.

Coragem, o Cão Covarde (Courage, the Cowardly Dog), exibido pelo Cartoon Network e pelo SBT, é sem sombra de dúvidas muito engraçado. John R. Dilworth é o gênio criador, norte-americano, escreveu, dirigiu e foi o produtor executivo.

O desenho animado teve a sua estreia em 12 de novembro de 1999, no Cartoon Network, com 26 episódios. A repercussão foi tão grande, que logo após a estreia já estava sendo exibido em outros países, ganhando mais 3 temporadas, p ossuindo um contexto simples que faz sucesso até hoje.

Um cãozinho medroso que tinha que salvar sua dona de perigos inimagináveis, passando por situações perigosas e hilárias. Histórias espantosas, e os personagens muito simpáticos, extremamente engraçados, contribuíram para o sucesso do desenho.

A casa lembra as casas de filme de terror, como se tivesse vida própria. O cãozinho de nome Coragem foi adotado filhotinho pela senhora Muriel, esposa do então resmungão de mal com a vida o senhor Eustácio, em ‘Lugar Nenhum’, localidade isolada de qualquer contato com seres humanos.


Os seres que aparecem para visitá-los são os mais hostis, dissimulados e sanguinários, visando apenas assustar, abduzir, matar, destruir, dissecar, tocando o terror, ou seja, só intenções preocupantes, mas nada que o cãozinho não dê conta, por mais que pareça ter chegado ao seu próprio fim, no final ele sempre dá a volta por cima, salvando a sua dona e botando ordem na casa.

Selecionamos alguns tópicos que mostram a trama medonha por trás do desenho Coragem, o Cão Covarde, que dão margem a teorias macabras sobre a história de terror que envolve cada personagem e o seu real papel no desenho.

1- A casa com aspecto de abandono situada perto do nada em que o nome da área é Lugar Nenhum, um lugar vazio e estéril. Noite ou dia o clima é sempre de mistério, bizarro.

2- Covarde é um cãozinho assustado, que se coloca na obrigação de defender a sua dona Muriel e a casa de qualquer perigo que pintar.

3- Curiosamente, Muriel vê sempre uma 'cabeça' diferente no Coragem, sempre que vai avisá-la que apareceu algo ruim, dando a ele muitas cabeças.

Subentende-se que ele seja o próprio Cerberus, guardião da entrada do inferno, que impedia a saída dos humanos que lá se encontravam.

4- Coragem estará sempre presente em ‘Lugar Nenhum’, para defender sua casa e manter Muriel (humanidade) a salvo das ameaças Le Quack - avareza, Katz -ira e outras tantas criaturas.

5- Seu mestre, Eustácio (Satan), sentado a maior parte do tempo, lendo seu jornal a ‘rabugentear’, procura comandar tudo com muito ódio, rancor, sempre desejando o pior a quem quer que seja.

6- Lugar Nenhum, local sem expressão, sem atrativos, deserto, tenebroso, com uma atmosfera angustiante (O verdadeiro inferno).

Há uma teoria sobre a história de 'Covarde, o Cão Covarde', que diz que os monstros que Coragem vê, não existem na realidade, mas são criados toda vez que eles recebem visita. Como eles vivem isolados, e o cãozinho nunca viu ninguém, projeta na sua cabecinha criaturas horríveis, horripilantes e se assusta muito quando tem que encará-las.

Mas seus donos que são humanos, não dão importância, pois sabem que os monstros são apenas pessoas normais, e que o cãozinho não está acostumado com elas, pois ele nunca sai para passear.



Abaixo estarei colocando dois episódios do desenho: Coragem o Cão Covarde





Sem título - (Nome do episódio não identificado)



                                 Coragem o Cão Covarde - O Demônio do Colchão




Fonte: https://br.blastingnews.com/curiosidades/2018/01/conheca-a-historia-assustadora-do-desenho-animado-coragem-o-cao-covarde-002262855.html






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História do Desenho - As Trigêmeas

 









“As Trigêmeas” (1997-2003), animação inspirada nos livros da escritora catalã Roser Capdevila, permeou a infância de muitas crianças ao redor do mundo. O desenho infantil narra a história de três irmãs, Ana (de azul), Teresa (de rosa) e Helena (de verde). As irmãs vivem unidas e fazem tudo juntas, inclusive as travessuras – que não agradam sua supervisora, a Bruxa Onilda. Como castigo, ela as envia para dentro de algumas histórias. Nessas histórias, as trigêmeas precisam ajudar os personagens a conseguirem um final feliz a fim de voltarem para casa. Além dos vilões enfrentados, as meninas também devem encontrar soluções para as sabotagens da Bruxa. O sucesso do desenho animado resultou em tradução para 35 idiomas em 158 países, e levou a criação do spin-off “A Bruxa Onilda”, que conta a história da personagem.

 

“As Trigêmeas” tem uma narração simples, e isso facilita a compreensão do público infantil. No Brasil, o desenho foi transmitido pela TV Futura e TV Globo, além dos canais pagos Cartoon Network, Disney Jr. e Boomerang. Os roteiros sempre começam com as meninas fazendo coisas do dia-a-dia: brincadeiras em casa, na escola, ou na moradia da avó. Bruxa Onilda, que no livro é tia das crianças, sempre as vigia. Como toda criança, as meninas são curiosas e não gostam de ficar entediadas. Nessas brincadeiras, algumas atitudes irritam Onilda, que as manda para dentro de histórias como “punição”.

 

Os episódios analisados foram “João e Maria”, “Os Três Porquinhos” e “O Patinho Feio”. No decorrer dos episódios, podemos perceber que participações das meninas nas histórias despertam o que há de melhor em suas personalidades. As situações enfrentadas mostram suas qualidades para vencer obstáculos. Todas são inteligentes e otimistas. Outro fator é o relacionamento entre as irmãs: um bom exemplo acontece no episódio de “João e Maria”, em que Helena, por ser apaixonada por doce, cai na armadilha da vilã. Aí, as outras duas irmãs buscam modos de resgatá-la. A relação das três demonstra a importância da união, do diálogo e do respeito mútuo.

 

No episódio “O Patinho Feio”, elas recebem a punição da Bruxa Onilda por deixarem o cavalo do sítio de sua avó escapar. Ao encontrar com os personagens da história e perceberem o contexto em que estão, as meninas procuram aumentar a autoestima do pequeno pato, que é desprezado pelas crianças e suas mães. No meio da história, dois caçadores capturam todas as crianças da floresta para colocarem em um zoológico. Mas, com a ajuda do Patinho Feio e a determinação das três garotinhas, os caçadores vão embora e deixam a floresta em paz. Assim, elas conseguem ajudar o pato a ser bem visto pela sociedade da floresta. Aprendemos, com isso, que não podemos menosprezar as pessoas por serem diferentes de nós.

 

Em geral, o desenho apresenta lições para crianças, até porque após as meninas retornarem para a vida real, elas mudam suas atitudes com relação a travessura que as mandou para as histórias. A Bruxa Onilda, apesar de ser a vilã da animação, se arrepende de algumas atitudes que faz, mostrando que tem um bom coração e não é tão mal como pensamos. O roteiro simples e agradável, faz com que os 20 minutos de episódio passem rápido.



Abaixo estarei deixando dois episódios do desenho As Trigêmeas 










Fonte: http://canaldaimprensa.com.br/trigemeas-historia-dentro-de-historia/#:~:text=O%20desenho%20infantil%20narra%20a,para%20dentro%20de%20algumas%20hist%C3%B3rias.






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sábado, 14 de maio de 2022

A História do VHS

 







Lançado em 1976,  VHS é a sigla para Vídeo Home System (Sistema Vídeo Caseiro),  um sistema de gravação de áudio e vídeo inventado pela JVC.

 

Para a época em que foi inventado o VHS era uma espécie de novidade que todos queriam ter, mas que pelo preço poucos podiam comprar. Depois que já havia sido criado há algum tempo o VHS foi substituído pelo DVD, um fato que poucos imaginavam, pois achavam ser uma invenção que não existiria substituição.

 

Em meados de 1950, a gravação em fita magnética se tornou um grande contribuidor para a indústria de televisão, por vias dos primeiros vídeos tape recorders (conhecidos como VTRs). Naquele período, os dispositivos eram usados apenas para caros ambientes profissionais como estúdios de televisão, e em ambientes médicos.

 

Nos anos 1970, o videotape começou a ser utilizado de forma caseira, criando a indústria de home video, fazendo alterações nos negócios de televisão e filmes. A indústria de televisão via os VCRs como rivais de seu negócio, enquanto os telespectadores apenas viam no VCR uma forma de "ter controle" de seus hobbies.

 

 Todavia, após a introdução do DVD em 1997, o mercado do VHS começou a entrar em declínio. Em 2008, o DVD conseguiu alcançar aceitação total, substituindo o VHS como formato de distribuição. Em 2016, a Funai Electric que ainda fabricava leitores de VHS, anunciou que irá deixar de o fazer, uma vez que o processo para conseguir os componentes necessários tornou-se demasiado complexo.


O fim do VHS 


Abaixo eu estarei colocando um vídeo que conta um pouco sobre a história do fim do VHS.



Fim do VHS









Fonte: https://www.grupobluray.com.br/blog/63/a-historia-do-vhs




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